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Foto: Arquivo Diário
Durante a 976ª reunião do Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão (CEPE) da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), na manhã das última sexta-feira, foi aprovada, por unanimidade, a resolução para a implementação de ações afirmativas nos cursos de pós-graduação da instituição, que reserva, no mínimo 20%, e no máximo 50% das vagas para as cotas.
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Apesar da nova regra valer imediatamente, a adoção dela só é obrigatória a partir do primeiro semestre letivo de 2024. A mudança é válida para os cursos de mestrado, doutorado, especialização e residências da UFSM.
São reservadas vagas para pessoas pretas, pardas, indígenas, com deficiência e outros grupos minoritários que serão definidos conforme políticas de cada programa de pós-graduação.
Os cursos que já possuem cotas para a pós-graduação, como História e Gestão de Organizações Públicas, poderão aplicar as políticas imediatamente, enquanto os outros ainda precisarão de ajustar.
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A grande crítica à implementação durante a reunião foi a respeito da demora da universidade em aplicar uma política de cotas para a pós-graduação.
- No caso da pós, a gente está começando tarde, se formos pensar em quando começaram as políticas de acesso à graduação. Então, muito provavelmente, lá em 2026 a gente não vai nem ter um retorno das nossas políticas internas das ações afirmativas na pós-graduação - comentou a professora do curso de Dança Neila Baldi durante a sessão.
Outros presentes também apontaram a mesma problemática em suas falas. Segundo Neila, a data de 2026 é quando a política de ações afirmativas no país deverá ser revista. Em 2014, a UFSM aprovou que 50% das vagas da graduação fossem reservadas para ações afirmativas.